Aquela que é a 20ª edição do Global Powers of Retailing da Deloitte indica que o comércio eletrónico continua a ser um grande motor de crescimento para o sector do retalho, representando uma parte cada vez maior das vendas e transformando a forma de fazer negócio.
O relatório mostra que as mudanças introduzidas pelas compras feitas pela internet estão a levar muitos retalhistas a reavaliarem o papel da sua pegada física e a reforçarem as suas capacidades eletrónicas.
Da análise da informação financeira de 2015 das 250 maiores retalhistas de todo o mundo, a Deloitte conclui que são cada vez mais as empresas que apostam numa presença online transacional, principalmente entre aquelas que vendem alimentos, como supermercados, lojas de discount ou de conveniência.
O Global Powers of Retailing mostra também que os retalhistas que têm atividades de comércio eletrónico registaram um abrandamento do ritmo de crescimento das vendas online, que ainda assim continua a ser muito superior ao crescimento da receita global.
Contas feitas ao volume de negócios das 250 maiores retalhistas mundiais, o comércio eletrónico representou 8,7% das receitas alcançadas em 2015 – considerando as empresas que apostam no online – face aos 7,6% registados em 2014 e aos 6,2% de 2013. Pela primeira vez nos seus 20 anos de existência, a Amazon integra o top 10 das maiores retalhistas de todo o mundo.
A gigante da internet estreou-se precisamente na 10ª posição, num “top geral” liderado pela também norte-americana Wal-Mart, do qual fazem igualmente parte grupos como o francês Carrefour (7º lugar) ou o alemão Aldi (8º).
Obviamente, é a Amazon que que lidera o Top e-Retailers, com um crescimento do negócio de 13,1% ao longo de 2015. O segundo lugar pertence à chinesa JD.com, com vendas próximo de 25 milhões de dólares e uma subida de 54,5%, e o terceiro à Apple, com vendas de 24,4 milhões de dólares, quando o negócio online representa 46,5% do negócio total e cresceu 18,2%.